Muitas pessoas entendem o autocuidado como o cuidado com a aparência estética, mas isso é reduzi-lo a apenas uma das esferas que o incorporam. Ele está relacionado a hábitos que promovem a saúde e que impactam diretamente na nossa qualidade de vida. É o que você faz para manter o seu corpo e a sua mente saudáveis no dia a dia.

Quando a pessoa cria hábitos saudáveis, como escolhas alimentares ricas, exercícios físicos e boas noites de sono, é perceptível a grande melhora em sua saúde física e mental, e inclusive na vida profissional. Afinal, um corpo e uma mente saudáveis são imprescindíveis para autoconfiança, assertividade, produtividade e geração de resultados.

“Cuidar-se é o primeiro passo de quem se ama”

Dra. Talita Siqueira

Um estudo realizado no Irã em 2016, com 180 idosos, concluiu que o autocuidado é uma das formas mais efetivas de aprimorar a nossa saúde física e mental, elevando a autoestima e a satisfação com a vida. Viu como é importante?

O autocuidado não é tentar, ao máximo, ser algo que não se é. É uma forma de se amar. É conhecer os nossos próprios limites, sentir-se bem com o que se é, como perfeitamente é, e até mesmo, como se quer ser. Identifique o que te dá alegria, orgulho e satisfação. Mas, identifique também, o que te gera desconforto, incômodo, e que você pode modificar para sentir-se ainda mais satisfeito consigo mesmo.

 

Tipos de Autocuidado

 

Físico

Uma rotina de cuidados não somente traz benefícios para o seu corpo, mas para você como um ser completo!

– Faça exercícios físicos que você ache agradáveis;

– Cuide da alimentação: inclua mais frutas, legumes e alimentos leves e naturais;

– Beba bastante água, tenha sempre uma garrafinha junto de você;

– Mantenha uma rotina de cuidados com a saúde e higiene da sua pele, dos cabelos, dos dentes;

– Tente dormir pelo menos 8 horas por dia;

– Vá regularmente ao médico fazer seus exames de rotina.

Mental

Fazer atividades que descontraiam, que façam você se sentir bem são importantes para que sua mente esteja tranquila e alivie o estresse. Alguns exemplos são:

– Meditar, mesmo que por curto tempo;

– Ler um livro que você goste;

– Assistir filmes e séries;

– Cantar, dançar, sem medos ou vergonha.

– A velha pausa para o cafezinho, em que você respira e relaxa por alguns minutos.

 

Emocional

Parecido com o mental, aqui a sugestão é o cuidado e o respeito com seus sentimentos, seus limites.

– Aprender quando parar. Precisamos produzir, entregar, mas precisamos saber também nos permitir o ócio e descanso para corpo e mente;

– Saber dizer não. Quantas vezes a gente faz coisas que nos machucam apenas para agradar o outro?

– Organizar a sua agenda para ter tempo para si mesmo. Caso contrário, não conseguirá fazer nenhuma das dicas aqui levantadas;

– Analisar aquilo que não está indo muito bem, e pensar soluções possíveis;

– Ser honesto consigo mesmo em relação a seus sentimentos;

– Se julgar menos.

Ah, às vezes estamos em um nível de esgotamento em que se faz necessário procurar ajuda profissional para voltar a sentir-se bem com suas emoções e sentimentos. E está tudo bem. Dispa-se de preconceitos e procure ajuda.

 

Social

Conectar-se com outras pessoas é superimportante para nosso bem-estar, e isso ficou claro durante o isolamento social. Por isso, sugerimos a você:

– Passar um tempo com sua família;

– Conversar com amigos;

– Fazer ações sociais voluntárias;

– Rir bastante!

 

Intelectual

Da mesma forma, precisamos exercitar a nossa mente, expandir nossos conhecimentos, expandir nosso pensamento crítico:

– Faça atividades que precisem de criatividade;

– Estude sobre sua área, mas também estude sobre outras áreas que não a que você domina;

– Aprenda um novo idioma. Parou aquele curso de inglês há anos? Que tal voltar?

– Jogue. Acredite, vários jogos estimulam atenção, raciocínio lógico, agilidade, trabalho em grupo, tomada de decisão…

 

O importante é que você se conheça, saiba o que você gosta e o que não gosta, e procure se desenvolver e se cuidar para ser feliz com quem se é. Assim, você saberá o que fazer para sentir-se feliz, seja com sua imagem, com sua personalidade ou com seus resultados profissionais.

Mas, lembre-se: não se force demais. Faça dentro do possível, e entenda a diferença entre o que você gosta e te faz bem, e as imposições sociais, várias delas inatingíveis.

 

“Um sentir único em suas linhas e formas de expressões, numa experiência física, afetiva e repleta de pele.
A sua pele coberta de alegria e liberdade, sem precisar provar nada. Apenas ser o que é. Do jeito que você ama ser. Do seu jeito.
Um encontro com você e com a sua beleza no seu cotidiano.”

Dra. Talita Siqueira

Participe da discussão

2 comentários

  1. A lot of of whatever you assert is astonishingly legitimate and that makes me ponder the reason why I hadn’t looked at this with this light previously. Your article really did turn the light on for me personally as far as this particular issue goes. Nonetheless at this time there is one particular issue I am not too comfortable with and while I attempt to reconcile that with the actual main idea of your issue, permit me observe what all the rest of your readers have to say.Very well done.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *